TÔ VENDO UMA ESPERANÇA
Na tarde de terça-feira
Recebemos a informação
De que Alessandro Palmeira
Incomodado com o “sertão”
Pensando em nos calar
Resolveu nos processar
Olha que situação
O vice mostrou o desespero
e uma certa imaturidade
Revelou seu destempero
Ao ver toda a realidade
Os acordos ocorrendo
E o povo está sofrendo
Coitada de nossa cidade
O tal Sandrinho deveria
Ao invés da perseguição
Aos professores, pagaria
Piso e toda gratificação
Pois quem educa, merece
E a sua vida oferece
Dentro da educação
Na Saúde nem se fala
Para ter alguma defesa
Marcação para um ano
De consultas, com certeza
Veja só que desforro
O povo pede socorro
Principalmente a pobreza
Quem chega na cidade
Acha tudo maravilhoso
“- A Praça é grandiosidade!
O povo é muito orgulhoso”
O que muitos não sabem
É que por trás dessa miragem
Há o caos grande, tenebroso
É que a cartilha da ditadura
Das praças monumentais
A desigualdade perdura
Entre as classes sociais
Nos bairros a coisa é séria.
Muitos vivem na miséria
Olha o legado dos tais
Vossa excelência podia bem
Andar a pé por Afogados
Os pobres todos sucumbem
Andando pelos buracos
Das vias, ruas e estradas
Água entrando nas moradas
E esgotos esburacados
Enquanto o comércio padece
Por causa da pandemia
Veja bem o que acontece
Olhe que hipocrisia
Comerciantes sempre esperam
E funcionários se aglomeram
Nas “lives” da burguesia
Diga: onde nós erramos?
Renovação? Quer enganar?
Isto não corroboramos
Querem apenas “Poder” mostrar
Você é novo na idade
Mas é a continuidade
Dessa “Frente Popular”
Senhor vice, se seu pensar
É nossa desmoralização
Sinto muito lhe informar
Que não iremos parar, não
Seguiremos informando
O povo conscientizando
Não Vai calar o “Sertão”