Relatório recomenda 14 intervenções nos Cânions de Xingó para prevenção de acidentes; veja lista

abril 20, 2022 0 Por sertao16

 

Cânions do Rio São Francisco / Foto: Maresul Receptivo

Com a identificação de áreas de risco nos Cânions de Xingó, o relatório de avaliação geotécnica apontou também algumas sugestões preventivas aos gestores públicos a serem adotadas para evitar acidente na região.
Foram 14 sugestões de intervenção na área entre os estados de Alagoas, Bahia e Sergipe. O relatório do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), confirmou que dos 19 pontos analisados considerando o grau de perigo e risco para eventos de movimentação gravitacional de massa – deslizamentos, processos hídricos e erosão, 13 foram classificados como de perigo alto, três como perigo moderado e três como perigo baixo.
Confira as sugestões preventivas:
1. Avaliar a remoção e/ou contenção de blocos soltos e instáveis localizados entre a borda e o topo dos paredões, acima de áreas onde é comum a presença humana.
2. Evitar a manutenção de estruturas de visitação, em locais que estejam a uma distância mínima menor que meia vez a altura do paredão.
3. Utilizar boias flutuantes na demarcação de perímetros de interesse.
4. Dar preferência a locais onde a face do paredão se afasta da margem do lago, com amplitudes reduzidas e inclinações mais suaves, para a implantação de novas áreas de banho.
5. Manter o tráfego de embarcações a uma distância mínima de uma vez a altura do paredão.
6. Evitar visitas e passeios em dias com elevadas previsões de precipitação.
7. Criar um plano de contingência, para ser usado na eventualidade da ocorrência de acidentes.
8. Promover campanhas de conscientização para os perigos intrínsecos ao ambiente, com divulgação de material orientativo.
9. Adoção de equipamentos de proteção individual como capacetes, em locais que apresentem um teto rochoso, como a Furna do Morcego e a Gruta do Talhado.
10. Desenvolver estudos geotécnicos e hidrológicos com a finalidade de embasar os projetos e/ou obras de contenção de encostas ou de blocos rochosos;
11. Fiscalizar e proibir a construção ou visitação em áreas protegidas pela legislação vigente;
12. Instalar sistema de alerta para as áreas suscetíveis,
13. Fiscalizar e exigir que novos empreendimentos turísticos apresentem laudos técnicos ou estudos correlatos que autorizem a visitação turística ao local.
14. Adequar os projetos de engenharia às condições geológicas e topográficas locais, evitando realizar escavações e aterros de grande porte.