Pai força filha a assistir filmes pornôs, estupra vítima e recebe 26 anos de condenação
A figura paterna deveria significar demonstração de afeto, carinho e amor de modo geral. Porém, não foi assim que um homem lidou com a paternidade até aqui. Isso porque, após estuprar a filha seis vezes, o criminoso foi condenado a 26 anos e 8 meses de prisão, em regime fechado. O caso aconteceu no município de Hortolândia, situado no interior de São Paulo.
Inicialmente, a jovem não tinha contato com o pai biológico, mas, recentemente, os dois começaram a aproximar os laços. Ele era divorciado da mãe da vítima. Por consequência, a garota viajou para ficar por alguns dias na casa do agressor, como menciona o processo do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Durante esse tempo, o homem aproveitou da fragilidade da filha, pedia para sair mais cedo do trabalho e, ao chegar em casa, praticava os atos brutais. Em resumo, ele fechava as portas e as janelas da residência cedo e colocava filmes pornôs na TV. Posteriormente, o acusado obrigava a vítima a fazer sexo com ele, além de praticar atos libidinosos, após graves ameaças verbais e físicas.
Ainda segundo a publicação, preocupada por não conseguir contato com a filha, a mãe cobrou, via ligação, que o ex-marido levasse a garota de volta para casa, sem saber de nada. Quando notou que não estava sendo correspondida, a mãe acionou a polícia. Todos os crimes ocorreram em 2017, porém a sentença foi proferida cinco anos depois, no dia 15 de dezembro de 2022.
“A vítima (…) estava em uma cidade onde não conhecia ninguém; temia que sua irmã e vizinhos não acreditassem nela; e tinha receio de ter seu comportamento questionado (como, de fato, o foi)”, cita o juiz André Forato Anhê, da 1ª Vara Criminal de Hortolândia.
Por Pedro Moraes