Mulher de 21 anos mata filho de 4 anos e tira a própria vida por medo de prisão por dívidas

Uma terrível tragédia abalou a cidade de Arcos, localizada no interior de Minas Gerais. Uma jovem de apenas 21 anos tirou a vida do próprio filho, uma criança de 4 anos, antes de cometer suicídio. A motivação chocante para o crime foi revelada em um bilhete deixado pela mulher, onde ela alegou o medo de ser presa devido a uma dívida.

O triste episódio ocorreu na residência da família, sendo descoberto pelo pai da criança e marido da jovem ao retornar do trabalho. Segundo informações da Polícia Militar, o pai estranhou o portão trancado ao chegar em casa e decidiu pular o muro para investigar. O que encontrou em seguida foi uma cena horrenda: seu filho sem vida em um canto da casa, e a mulher, também sem vida, em outro local.

Imediatamente, o pai acionou as autoridades, solicitando apoio da polícia e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). A criança foi encontrada deitada no chão, com o corpo coberto de sangue, apresentando perfurações no tórax e um corte no braço esquerdo, próximo a uma faca. A mulher, por sua vez, estava com um fio amarrado ao pescoço, evidenciando o ato de suicídio.

A investigação inicial revelou a existência de um bilhete deixado pela jovem, encontrado grudado na geladeira. Nele, a mulher confessou ter cometido o terrível crime por medo de ser presa devido a “dívidas com o bolsa família” e alegou não ter condições de devolver o dinheiro que foi recebido. Além disso, a jovem ressaltou sua incapacidade de arcar com os custos de um advogado.

Os vizinhos da família relataram que não ouviram nenhum tipo de barulho vindo da residência, acrescentando que a família era bastante reclusa e mantinha pouquíssimo contato com a vizinhança. A comunidade local ficou abalada com a triste notícia, manifestando seu pesar e oferecendo apoio à família enlutada.

A Polícia Civil está investigando minuciosamente o caso para esclarecer os detalhes e buscar entender os fatores que levaram a essa tragédia. Busca-se também identificar se há outras circunstâncias que possam ter contribuído para a ação extrema da jovem mãe.