Mauro Cid Negocia Delação Premiada com a PF: O Que Pode Vir à Tona?
Bem, parece que o tenente-coronel Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, decidiu fazer uma “delação premiada” para a Polícia Federal (PF). Não é surpresa que ele tenha optado por esse caminho, afinal, a vida ao lado de Bolsonaro deve ter sido cheia de episódios tão éticos quanto um jogo de cartas marcadas.
Claro, a decisão de Mauro Cid ainda precisa passar pela análise do Ministério Público Federal (MPF) e ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mas vamos combinar que se há alguém que conhece o sistema, esse alguém é o ex-ajudante de ordens.
Dizem por aí que ele apareceu no STF com seu advogado, Cezar Bitencourt, “de livre e espontânea vontade”. Como se alguém fosse correr para entregar informações comprometedoras sobre o ex-chefe sem um acordo vantajoso no bolso.
Agora, o que realmente torna isso interessante é que Mauro Cid estava lá, ao lado de Bolsonaro, em todas as entrevistas, lives e reuniões durante os quatro anos do governo passado. Isso mesmo, ele era o “braço-direito” do ex-presidente. E onde há um braço-direito, há informações valiosas, não é mesmo?
Uma das pérolas desse enredo suculento é o caso das joias. Sim, aquele em que o governo saudita presenteou o casal presidencial com algumas peças brilhantes, e a Receita Federal decidiu segurá-las. Mas, claro, Mauro Cid estava lá para tentar resgatá-las. E, surpresa, elas acabaram sendo vendidas nos Estados Unidos em vez de serem restituídas à União. Fica a pergunta: quem se beneficiou com essa transação?
E não podemos esquecer dos e-mails, das conversas por aplicativos de mensagens e das movimentações financeiras que Mauro Cid deixou pelo caminho. Parece que ele deixou um verdadeiro rastro de migalhas que podem levar a muitas revelações incômodas.
Além disso, o tenente-coronel também está envolvido no escândalo da invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na falsificação de cartões de vacina da família Bolsonaro. É um currículo de respeito, não é?
Ah, e claro, as investigações sugerem que Mauro Cid e seus amigos venderam joias e outros itens de valor que deveriam ser incorporados ao acervo da União. Mas, em vez disso, eles foram entregues em dinheiro vivo para o ex-presidente. Parece um esquema bem sólido, não é mesmo?
Enfim, a história de Mauro Cid promete ser uma daquelas que vão render muitos suspiros de alívio (ou não) para alguns e muitos pesadelos para outros. Resta esperar para ver o que ele vai revelar e como isso vai afetar a política brasileira. É como dizem, a verdade sempre aparece, mais cedo ou mais tarde.