Mauro Cid: A Metamorfose Ambulante da Lealdade Seletiva
Ah, o tenente-coronel Mauro Cid, a mais nova estrela relutante no espetáculo circense que é a política brasileira. Não é sempre que temos a chance de testemunhar um ex-ajudante de ordens de um presidente virar o protagonista de uma trama que mistura drama, comédia e suspense político. Ele pode não estar concorrendo a um Oscar, mas sua atuação certamente merece destaque na categoria de “Mestres da Manipulação”.
Imagina só, um militar que, por pura coincidência, esteve bem próximo ao epicentro das atividades de um dos governos mais polêmicos da história recente do Brasil. Aparentemente, as estrelas conspiraram para que Cid desse seu grande salto para a fama. Ele não apenas testemunhou os acontecimentos, mas também se tornou um dos protagonistas involuntários da narrativa.
Agora, depois de algumas rodadas de depoimentos tímidos e hesitantes, o bravo Cid finalmente decidiu levantar o véu e revelar suas verdadeiras cores. Colaborando com as investigações? Claro, por que não? Quem precisa de lealdade quando se pode trocar segredos por algum tempo a menos atrás das grades? É um verdadeiro espetáculo de virtude cívica, uma lição para todas as gerações futuras sobre como seguir o caminho da verdade e da justiça.
Aparentemente, Cid participou da lendária reunião entre um hacker e o grande líder Bolsonaro. Quem poderia resistir a um encontro tão intrigante e cheio de reviravoltas? Afinal, participar de reuniões não é tão difícil quanto parece, e quem se importa com o contexto ou as consequências, não é mesmo?
Mas espere, não vamos esquecer o momento culminante de sua atuação: a oferta magnânima da CPI para uma delação premiada. Ah, é claro, porque quando se é uma peça importante em um quebra-cabeça, por que não tentar se tornar o herói da história, mesmo que isso signifique lançar sombras sobre todos os outros personagens?
O tenente-coronel Mauro Cid, a estrela improvável, o coadjuvante transformado em protagonista, o homem do momento. Sua jornada de silêncio a testemunho, de observador a ator principal, nos lembra que na política brasileira, qualquer um pode ganhar seu momento de fama, não importa o quanto seja merecido, ou não. Comovente, não é? Ou talvez seja só mais um capítulo no livro interminável de jogos de poder e oportunismo.
Afinal, Mauro Cid é um verdadeiro modelo de cidadão exemplar, frequentando reuniões entre políticos e hackers como se fossem chá da tarde. Aparentemente, o Palácio da Alvorada se transformou no novo quartel-general da justiça, onde os falsos mandados de prisão são distribuídos como brindes em uma festa de aniversário.
Quem diria que o nosso querido Mauro Cid, o mestre da inclusão digital, também é um prodígio da inclusão de documentos falsos nos sistemas judiciais? Afinal, se você não consegue convencer com argumentos, por que não tentar um mandado de prisão forjado? Tenho certeza de que Alexandre de Moraes adorou a surpresa.
E essa Carla Zambelli, nossa defensora da ética e dos bons costumes, não poderia ficar de fora dessa trama, não é mesmo? Afinal, ela supostamente teria ordenado o hackeamento. Será que é assim que ela demonstra seu carinho pelos colegas do STF? Ah, a política brasileira, sempre surpreendendo com suas reviravoltas e alianças improváveis.
Enfim, parece que Mauro Cid encontrou sua verdadeira vocação: misturar-se no submundo dos hackers e manipulações políticas. Quem sabe ele ainda ganhe um prêmio de “Cidadão do Ano” por seus esforços inovadores em minar a confiança no sistema judiciário. Bravo, Mauro Cid, bravo!