“A transmissão pode ser realizada desde que seja pelo perfil social do próprio partido político” diz especialista
Em um ano de disputas eleitorais atípicas por conta da pandemia e diante da presença cada vez mais forte das redes sociais, as transmissões de convenções partidárias pela internet têm se tornado uma ferramenta de informação para o povo.
Para o advogado Dyogo Lira, “A transmissão pode ser realizada desde que seja pelo perfil social do próprio partido político. Embora as convenções sejam um ato ‘intramuros’, um ato partidário, mas a dinâmica para que você acesse a transmissão pelas redes sociais implica uma manifestação de ato de vontade, de você localizar o link em que esteja ocorrendo a transmissão, localizar o perfil que tá sendo veiculado e escolher clicar para poder visualizar. E também temos que levar em consideração que estamos vivendo um momento ainda de isolamento social e essa forma de transmissão permite que os partidários e adeptos possam visualizar o que está se passando, conferindo uma abertura democrática do evento”.
Assim sendo, não há nada que justifique a não transmissão da convenção da Frente Popular, mais uma manobra antipopular e corrobora o interesse de apenas se perpetuar no Poder com uma parceria que não foi combinada com o soberano povo de Afogados da Ingazeira.