TRE-SP Passa o Rodo em Carla Zambelli e manda de volta pro banco de reservas
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu pelo fim do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) pelo menos por um bom tempo. A deputada teve o mandato cassado e, de brinde, ganhou oito anos de inelegibilidade, tudo por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Foi um 5×2 no placar — uma goleada digna de final de campeonato.
Mas calma, que ela não entregou os pontos. Nas redes sociais, o parlamentar já botou a armadura e jurou que vai correr até o último cartucho. Disse que estra sendo perseguida e que vai continuar lutando “até o fim dos recursos cabíveis”.
A ação contra Zambelli foi movida por Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que apontou um “ecossistema de desinformação” gerado pela deputada, com direito a fake news de fábrica e um bombardeio contra o sistema eleitoral. O relator do caso não teve papas na língua e decretou que Zambelli “abusou do poder político” e transformou a máquina pública numa usina de ódio e desinformação.
Do lado oposto, a defesa da parlamentar alegou que tudo não passa de liberdade de expressão e uma perseguição orquestrada pela esquerda. Já o Ministério Público, por sua vez, jogou duro: disse que ela ajudou a criar um clima de terror no pós-eleição e que o sistema democrático precisa se proteger de quem quer explodir por dentro.
No fim das contas, o TRE-SP bateu o martelo e mandou Carla Zambelli de volta pro banco de reservas. Mas do jeito que esse BO está escrito, pode apostar que ainda vem mais capítulo por aí.
No tabuleiro político, quem joga sujo acaba comendo poeira — ou, no caso, um cuscuz meio queimado.