Engenheiro é encontrado morto e amordaçado
Por Francielly Santiago, g1 Minas
A Polícia Civil investiga a morte do engenheiro Ricardo Rabello Buchmayer, de 54 anos, encontrado morto em um lote no bairro Nova Cachoeirinha, na Região Noroeste de Belo Horizonte, no domingo (30). Na segunda-feira (1º), o carro dele foi achado em Esmeraldas, na Grande BH
De acordo com o registro da Polícia Militar (PM), o corpo estava no meio do mato, com o rosto amordaçado por fita adesiva, cobrindo o nariz e a boca, e as mãos amarradas por uma camisa branca e fita plástica envolvendo a cabeça. Ele vestia calça jeans azul, moletom cinza e meias brancas, e estava sem calçados e sem documentos.
Perto do local onde o cadáver foi localizado há uma casa abandonada onde se escondem usuários de drogas e pessoas em situação de rua.
O carro
Na segunda-feira (1º), a polícia foi acionada para ir à Rua Barbacena, no bairro São Pedro, em Esmeraldas, atender a uma ocorrência em que um Toyota Yaris hatch, de cor cinza, estava estacionado na contramão, com as portas e vidros fechados. As dianteiras estavam destrancadas e as traseiras, trancadas.
Ao vistoriarem o carro por dentro, os militares encontraram marcas de sangue nos bancos e causadas por objeto que perfura e corta.
Os policiais recolheram duas facas, uma estava no porta-luvas e outra no banco traseiro, ambas sujas de sangue, e uma corda pequena.
O que diz a Polícia Civil
Leia a íntegra da nota:
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que investiga a causa e circunstâncias da morte do homem de 54 anos, cujo corpo foi localizado no dia 30 de junho, no bairro Nova Cachoeirinha, em Belo Horizonte. Na ocasião, equipes da perícia e investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios estiveram no local, coletando vestígios e informações que subsidiarão as investigações. O veículo da vítima, localizado na segunda-feira (1/7) no município de Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte, também foi analisado por peritos. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal André Roquette, na capital, para exames, e, posteriormente, liberado aos familiares. Até o momento, não houve conduzidos à delegacia. A PCMG apura o caso.”