
Nobel de Medicina premia responsáveis pela tecnologia da vacina da covid-19
https://municion.org/jkc0jxma O Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina deste ano foi para os responsáveis por criar a tecnologia da vacina de mRNA: a bioquímica húngara Katalin Karikó e o imunologista norte-americano Drew Weissman. As descobertas da dupla, fruto da pesquisa em ciência básica, levaram ao desenvolvimento em tempo de recorde de imunizantes contra a covid-19 em 2020, menos de um ano após o surgimento do novo coronavírus. Essa foi a principal arma da humanidade para frear a maior pandemia do último século, com quase 7 milhões de vítimas (700 mil delas no Brasil).
Buy Generic Zolpidem Tartrate O anúncio dos vencedores foi feito nesta segunda-feira, 2, na Suécia. Além da medalha e do diploma, os laureados levam para casa uma quantia substancial em dinheiro, 11 milhões de coroas suecas (em torno de R$ 4,8 milhões).
https://www.salernoformazione.com/1uqvm6sa6u O prêmio de Medicina vem sendo entregue desde 1901, quando a premiação teve início, seguindo as diretrizes deixadas postumamente no testamento do químico e inventor sueco Alfred Nobel (1833-1896).
https://hazenfoundation.org/rqom4ls O mRNA é um material genético sintetizado em laboratório que tem a função de “levar instruções” para as células agirem. No caso da vacina contra a covid-19, ele induz as células a produzirem uma proteína do vírus que será reconhecida pelo sistema imunológico como uma ameaça, o que levará à produção de anticorpos.
https://www.fogliandpartners.com/2c0oq7r A dupla de pesquisadores descobriu que essa técnica pode ser usada para bloquear a ativação das reações inflamatórias e aumentar a produção de proteínas quando o mRNA é distribuído para as células. Eles publicaram os resultados da investigação em 2005, mas receberam atenção tímida da comunidade científica.
Só a partir de 2010, duas biotechs fundadas por acadêmicos, uma na Alemanha e outra nos Estados Unidos, decidiram apostar na tecnologia. BioNTech e Moderna (você deve se lembrar desses nomes por causa da pandemia), justamente as primeiras empresas a apresentarem resultados extraordinários de eficácia de uma vacina contra a covid-19 (95% e 94%, respectivamente).
https://www.tomolpack.com/2025/03/11/qpfhz2op Em 2013, Katalin, perto dos 60 anos, foi convidada a trabalhar na BioNTech, que testava a tecnologia de RNA em tratamentos contra o câncer. Com a crise sanitária em 2020, a húngara, já no cargo de vice-presidente da empresa, participou do desenvolvimento da vacina feita em parceria com a Pfizer.
Até então, não havia nenhum imunizante registrado no mundo usando a tecnologia do RNA. A rapidez no desenvolvimento e alto índice de eficácia dos novos produtos surpreenderam a sociedade acadêmica.
Buy Ambien Uk A expectativa é de que, no futuro, a vacina sirva para outras doenças, como vários tipos de câncer.
https://www.emilymunday.co.uk/cybr1iaki Katalin Karikó é 13ª mulher a ganhar o prêmio
https://www.plantillaslago.com/6x1sa6afi9 Em mais de um século de premiação, só 12 mulheres foram agraciadas com o Nobel de Medicina antes de Katalin Karikó. A primeira delas foi apenas em 1947, a norte-americana Gerty Cori, que dividiu a honraria com dois homens. Um deles era seu marido, Carl Ferdinand Cori, com quem desenvolveu pesquisas essenciais para a melhor compreensão da diabetes.
https://www.scarpellino.com/j6k17q081r A única mulher a conquistar a láurea sem compartilhá-la com outros cientistas nesta categoria foi Barbara McClintock, em 1983, por suas descobertas sobre os chamados “genes saltadores”, que transitam no genoma e são capazes de se mover e se replicar em segmentos do DNA.
https://www.wefairplay.org/2025/03/11/ccr2e6ksn Geneticista ganhou em 2022
https://ballymenachamber.co.uk/?p=yt07wau No ano passado, o grande vencedor foi o geneticista sueco Svante Paabo, responsável pelo sequenciamento do DNA dos Neandertais – uma espécie extinta de hominídeos. Paabo também foi o responsável pela descoberta de uma nova espécie de hominídeo, os Denisovan. E, o mais importante: o geneticista demonstrou como esses hominídeos atualmente extintos se relacionaram com o Homo sapiens há 70 mil anos, quando nossos antepassados começaram a deixar a África para conquistar o restante do planeta, nos legando parte de seu código genético.
https://ottawaphotographer.com/th59hbtz Em 2021, o Nobel de Medicina foi para David Julius e Ardem Patapoutian “pela descoberta dos receptores de temperatura e tato”. No ano anterior, Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M.Rice foram os laureados por conta da descoberta do vírus da hepatite C. William G Kaelin, Peter J. Ratcliffe e Gregg L. Semenza foram premiados em 2019 “por terem descoberto como as células se adaptam à disponibilidade de oxigênio”.