Pastor Aijalon: Da Pregação à Prisão – Quando a Ignorância Vira Crime
Hoje, vamos falar de um caso que mistura ignorância, preconceito e religião. Parece até o enredo de um filme de terror, mas é a vida real do Pastor Aijalon Heleno Berto Florêncio.
Imagine só: o cara vê um mural incrível no Túnel da Abolição, com símbolos de religiões de matriz africana, e o que ele faz? Solta um vídeo nas redes sociais, criticando e chamando aquilo de “culto a demônios” e “feitiçaria”. Pode parecer piada, mas não é.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) não achou nada engraçado. Eles condenaram o pastor por discriminação religiosa. Isso mesmo, o cara foi condenado por pregar o ódio e o preconceito em nome da religião.
A pena? Dois anos e seis meses de reclusão. Além disso, ele vai ter que desembolsar R$ 100 mil por dano moral coletivo. Parece que a “liberdade religiosa” dele saiu bem carinha, não é mesmo?
A juíza responsável pelo caso deixou claro que as palavras do pastor foram “uma agressão calcada no ódio e no preconceito que viola gravemente os direitos fundamentais”. E não poderia ser mais acertado.
O engraçado é que o próprio pastor tentou se safar, dizendo que estava apenas seguindo sua fé e a literatura sobre as religiões de matriz africana. Ah, claro! Porque chamar algo de “feitiçaria” e “culto satânico” é super respeitoso, não é mesmo?
A defesa dele ainda tentou argumentar que a condenação por dano moral coletivo era só uma “sanção pecuniária”. Parece que não entenderam que o objetivo é justamente punir e mostrar que preconceito não vai ser tolerado.
A cereja no bolo desse absurdo é que o pastor chegou a ser preso, mas depois foi solto. Pasmem, ele já tinha até descumprido uma decisão do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que o proibia de criar outra conta no Instagram. Parece que alguém tem dificuldades em seguir regras, não é mesmo?
Agora, o valor dos R$ 100 mil vai ser usado para combater a intolerância religiosa contra religiões de matriz africana. Pelo menos algo de bom saiu dessa história toda.
Enfim, fica a lição: pregar o ódio e o preconceito em nome da religião não é liberdade religiosa, é crime. E Pastor Aijalon, meu caro, a ignorância não é desculpa para disseminar o ódio. Pense nisso antes de soltar mais um vídeo polêmico por aí.