Superlua Azul: Hora de Dar um Rolê Espacial!
Segura essa novidade astronômica: hoje à noite, preparem-se para curtir uma Superlua Azul! Mas antes que vocês imaginem uma lua toda pintada de azul, deixa eu explicar que o nome é mais sobre o momento do que a cor. A Superlua Azul dá as caras quando a Lua decide brilhar cheia pela segunda vez em um único mês. Espertinha, né?
Pra quem adora um papo histórico, a NASA conta que lá pelos anos 1500, já rolava o papo de Lua Azul, mas com um twist: era a terceira Lua cheia dentro de uma estação que tinha quatro Luas. Agora, voltando pra nossa época, essa é a segunda e última Superlua do ano.
Só que vocês tão se perguntando: a que horas a festa começa? Bem, a Lua vai atingir o máximo do seu brilho às 22h35, hora de Brasília. Mas lembrem que, dependendo de onde vocês estiverem, o fuso horário pode dar uma confundida nesse rolê.
Agora, bora entender o que é essa parada de Superlua? Olha, não é um termo todo “oficialzão” na astronomia, mas a gente usa ele pra descrever quando a Lua está dando close no seu ponto mais próximo da Terra, o que chamam de perigeu. Nessa hora, ela parece maior e brilha mais do que o normal. É tipo a hora dela de brilhar no palco celeste.
Pensa comigo: tem aquele dia que você tá super perto de alguém, tipo pertinho mesmo, e fica todo iluminado, né? A mesma vibe acontece com a Lua. No perigeu, quando ela está a menos de 360.000 km da Terra, ela fica 14% maior e 30% mais brilhante do que quando tá na bad, lá no apogeu, quando ela tá mais longe.
A dica é a seguinte: quando a Lua estiver dando pinta perto do horizonte, especialmente logo depois do pôr do sol ou antes do nascer do sol no dia seguinte, é quando vocês vão ver ela no seu esplendor máximo. E aí, sabiam que dá até pra rolar umas variações nas cores dela por causa das partículas na atmosfera? Bem, é um verdadeiro espetáculo dos céus!
E ah, esqueçam os binóculos ou telescópios, porque a superlua é VIP e tá liberada pra todo mundo. Olhando a olho nu, claro. Não precisa de ingresso nem nada, é só chegar e curtir.
Mas, galera, quem mora em Porto Alegre, tira um print disso aí: as condições vão estar top, céu limpinho pra curtir o show da Lua. Agora, quem tá por Campinas, Salvador, Recife, Fortaleza, São Luís ou outras cidades, a parada pode ficar meio nublada, mas ainda rola. Agora, pra galera de Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília, Campo Grande e Goiânia, o céu pode querer dar uma zuada, pode ficar nublado ou chuvoso.
Aí, já que a gente tá falando de festa no céu, segura o calendário dos próximos rolês astronômicos: tem dois eclipses e seis chuvas de meteoros no segundo semestre desse ano.
14 de outubro – Eclipse solar anular (pra dar uma espiadinha em boa parte do país); 28-29 de outubro – Eclipse lunar parcial (aquele privilégio pra uma pequena parte do país).
E a chuva de meteoros vai ser assim:
- Draconids: de 6 a 10 de outubro, pico de 8 a 9 de outubro, com 10 meteoros por hora.
- Orionids: de 2 de outubro a 7 de novembro, pico de 21 a 22 de outubro, com 25 meteoros por hora.
- Taurids: de 10 de setembro a 20 de novembro (no Hemisfério Sul), pico de 10 a 11 de outubro (no Hemisfério Sul), com 5 meteoros por hora.
- Leônidas: de 6 a 30 de novembro, pico de 17 a 18 de novembro, com 10 meteoros por hora.
- Geminids: de 4 a 20 de dezembro, pico de 14 a 15 de dezembro, com 150 meteoros por hora.
- Ursids: de 17 a 26 de dezembro, pico de 22 a 23 de dezembro, com 10 meteoros por hora.